A ajuda nos tempos democráticos da informação
Assim como hoje todos podem gerar conteúdo, formar opinião, serem veículos e serem audiência, venderem seus produtos, criarem suas músicas ou todo tipo de iniciativa livre e democraticamente, ajudar quem precisa também pode ser feito dessa forma.
Ultimamente tivemos dois grandes pontos de atenção. A tragédia imensa que aconteceu em Angra e que afetou diretamente os brasileiros, e essa semana o terremoto no Haiti, que acho que dispensa maiores comentários.
Vi nascer pelo Twitter o Projeto Enchentes, que de forma totalmente independente, agrupou pessoas ativas nas redes sociais para prestarem serviço de informação e de conexão entre pessoas com vontade de ajudar.
Outra iniciativa muito legal que acabei de ver é do designer James White, que tem uma loja online, a Signalnoise, onde vende pôsteres de suas artes. Ele resolveu seguir o que um outro artista está fazendo, o Chuck Anderson do No Pattern, doando 100% das vendas da sua loja para ajudar nos recursos básicos que o Haiti precisa.
É legal ver gente que pode disponibilizar tempo ou dinheiro para ajudar. Mesmo que seja pouco. O que consigo fazer, é de alguma forma amplificar essa mensagem aqui, para que os leitores que quiserem de alguma forma ajudar no projeto enchentes ou em doações pro Haiti.
Vi muita gente no Twitter criticando o governo brasileiro por mandar dinheiro e mantimentos pro Haiti, ao invés de cuidar de alguns problemas muito graves daqui. Nem quero entrar nos méritos da divisão de orçamentos públicos, mas digo: ridículo mesmo é trocar o padrão das tomadas. Picaretagem dá mais suja e inútil. E ninguém diz nada.
Cadê as pessoas que fabricam as novas tomadas pra doar dinheiro agora? Não deve estar faltando dinheiro por lá.