Uber vai testar filas de espera virtuais em aeroportos
Empresa conduzirá testes com a ferramenta a partir de hoje no aeroporto de Portland, que produz diariamente uma média de 400 pedidos de táxi pelo aplicativo
Pegar um táxi em um aeroporto é uma coisa bem diferente de pegar um táxi em qualquer outra situação do cotidiano, e o Uber depois de muito tempo enfim parece ter percebido esta distinção a ponto de começar a considerar um recurso que até então vinha utilizando para grandes eventos: o PIN. A função será testada a partir desta segunda (13) no Aeroporto Internacional de Portland e, caso se mostre bem sucedida no atendimento dos clientes do aplicativo, pode ser implantada para o resto do mundo.
O PIN do Uber, no caso, é um código numérico de seis dígitos que a companhia fornece para o usuário quando em situações de congestionamento de pedidos numa região, criando uma fila de espera virtual para melhorar o atendimento dos motoristas com os passageiros. Feito o pedido, o app coordena os usuários a uma área comum de encontro, enquanto os motoristas são coordenados a uma fila para dinamizar a partida.
Lançado em 2016, o recurso até hoje foi utilizado em mais de de 60 eventos de grande porte como a corrida da Fórmula 1 na Austrália e o Kentucky Derby, mas passou a ter seu uso considerado para aeroportos após a empresa perceber a quantidade de pedidos diária que estes estabelecimentos reúnem. Isso inclui o próprio local de teste da ferramenta: de acordo com a Uber, o aeroporto de Portland chega a pedir uma média diária de 400 pedidos de táxis pelo app.
Ao TechCrunch, a gerente de produto da Uber Sondra Batbold confirmou que a empresa possui planos de aplicar o recurso para outros aeroportos caso o experimento em Portland dê certo, mas também disse que a metodologia pode variar dependendo da quantidade de uso que o aplicativo tem em cada região. “Se nós pensarmos o panorama e o quanto de crescimento sem precedentes os aeroportos estão experimentando ao redor de todo o globo, é uma parceria estratégica importante para a gente trabalhar muito próximo destes aeroportos.” declara a executiva.