Comercial da Nike exalta jogadoras dos Estados Unidos como lendas após tetra na Copa do Mundo Feminina
“Never Stop Winning” traz coro de mulheres clamando seu espaço no cenário esportivo “não apenas para fazer história, mas para mudá-la para todo o sempre”
A Copa do Mundo Feminina terminou no último domingo (7) com a confirmação do tetracampeonato da seleção dos Estados Unidos. Favorita ao título desde o início da competição, as estadunidenses superaram a Holanda no jogo decisivo com uma vitória por 2 a 0 ainda no tempo regulamentar.
Para comemorar o feito do time liderado por Megan Rapinoe e Alex Morgan, a Nike lançou pouco depois do fim do jogo um novo comercial que exalta a seleção feminina dos Estados Unidos, mas ao invés de ficar apenas na conquista da quarta Copa a marca resolveu concentrar suas atenções na inspiração despertada pela equipe não apenas no último mês, mas dos últimos anos. Isso porque o vídeo de um minuto criada pela Wieden+Kennedy Portland é menos uma peça publicitária que um chamado às armas, com mulheres clamando seu espaço no cenário esportivo nacional após mais uma vez provar sua supremacia na modalidade – confira acima.
A frontalidade de “Never Stop Winning” é assombrosa. “Uma geração inteira de meninas e meninos sairão pra brincar e dirão coisas como ‘Eu quero ser que nem a Megan Rapinoe quando eu crescer!'” afirma a narradora do comercial em determinado momento, num ato que se refere não apenas ao triunfo da jogadora no campeonato (em que saiu com o prêmio da artilharia e a bola de ouro) mas sobre suas confrontações com o atual presidente estadunidense Donald Trump, que a atacou no Twitter após sua declaração de que não iria à Casa Branca caso vencesse a Copa. O vídeo é inteiro ilustrado com fotos em P&B da campanha da seleção na França no último mês.
O discurso do novo vídeo também mantém em voga o slogan “I believe” que vem unindo as campanhas da Nike nos últimos tempos desde a “Dream Crazier” que explodiu nos Estados Unidos ao colocar Colin Kaepernick como seu principal garoto-propaganda. O espírito de luta, aliás, é reafirmado novamente na peça, com direito à narradora clamando que “Nós continuaremos a lutar não apenas para fazer história, mas para mudá-la para todo o sempre”.