Mascotes continuam ótimos para divulgar marcas, aponta estudo
Uso de personagens do tipo em campanhas publicitárias diminuiu consideravelmente no mercado, mas ainda são capazes de aumentar em quase 40% o alcance das ações criadas pelas agências
Mascotes de marca podem ser vistos por alguns como algo do passado no frenético mundo da publicidade de hoje, mas a verdade é que aparentemente eles continuam proporcionando bons retornos às empresas que ainda se mostram dispostas a fazer um investimento do tipo. É o que diz, pelo menos, um novo estudo feito pela empresa de pesquisa de marketing global System1, que declara que as campanhas com mascotes dos últimos dois anos conseguiram um espaço 37% maior em relação as que optaram por não usar uma figura do tipo em suas peças.
Feito com base em dados obtidos entre 2017 e 2018 pelo Instituto de Praticantes de Publicidade, um órgão britânico que representa diversas agências de publicidade, a pesquisa também aponta que além de poder aumentar em 27% os ganhos do cliente, estas campanhas tem 50% a mais de chance de ressoar com maior firmeza entre os consumidores.
A questão, porém, é que o uso de mascotes está em baixa no mercado publicitário. Enquanto nos EUA só 4% das campanhas usaram mascotes em 2018, o corpo de ações publicitárias na base de dados da System1 caiu de 41% do total em 1992 para 12% em 2018.
Em uma declaração oficial sobre o estudo, o chefe de inovação da entidade Orlando Wood escreve que “usar personagens de forma repetida elicitam uma resposta emocional poderosa que pode ser reconhecida instantaneamente em qualquer lugar, tornando-os indispensáveis para a era digital”. Esta conclusão é acompanhada de uma outra pesquisa que a System1 conduziu junto da entidade de pesquisa também britânica Lumen, onde se descobriu que mascotes podem aumentar e ampliar o alcance de visibilidade de uma ação no contexto digital em até 50%.