Polícia de Nova York vai monitorar sessões de “Coringa”
Medida será aplicada para garantir "segurança dos espectadores em seus assentos, além de nas ruas"
“Coringa” sequer estreou, mas já é um dos filmes mais polêmicos e debatidos da temporada. O motivo vai bem além do simples fato de se tratar de uma adaptação que conta a origem do mais icônico vilão da histórias das revistas em quadrinhos.
Desde que o filme foi exibido pela primeira vez, no Festival de Veneza, o filme tem sido acusado por alguns de representar e proteger a cultura incel, o que fez com que parte desse público, que se esconde em fóruns obscuros da internet, se interessasse pelo filme e despertasse a atenção das autoridades. Afinal, alguns dos últimos atentados terroristas dos últimos anos foram executados justamente por pessoas que se identificam como incels.
Para evitar possíveis novas tragédias, as autoridades americanas têm tomado atitudes contundentes. Primeiramente, mais de cinquenta cinemas proibiram a entrada de pessoas vestidas de palhaços. Agora, a polícia de Nova York afirmou que monitorará sessões que ocorrerão pela cidade, a fim de evitar que a crescente onda de violência que tem invadido os cinemas americanos (em 2012, uma sessão de “O Cavaleiro das Trevas Ressurge” terminou em massacre) seja intensificada com novos crimes.
Apesar de a medida, a polícia de Nova York afirma que não há nenhuma ameaça anunciada, mas operará à paisana nas salas mesmo assim para controlar os ambientes. Ao Deadline, um representante do departamento afirma que a aproximação foi feita “para garantir a segurança dos espectadores em suas cadeiras, além de nas ruas”. “Se algo acontecer dentro destas exibições, nós vamos pacificar com segurança, agilidade e conclusivamente a situação” declara ao jornal.