Google remove mais de 300 anúncios de Donald Trump por “violar a política da empresa”
Ação da empresa ocorre há pouco mais de um ano das eleições presidenciais nos Estados Unidos
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Há pouco mais de um ano das eleições presidenciais nos Estados Unidos, as principais empresas de mídias sociais estão atualizando suas políticas sobre a disseminação de fake news e desinformação, a fim de proteger o processo democrático.
Neste contexto, recentemente o Google adotou uma nova postura sobre como a empresa lida com anúncios políticos em suas plataformas, incluindo o YouTube, passando a limitar as segmentações de anúncios com base nas tendências políticas dos eleitores ou nos registros públicos de eleitores.
Com isso, conforme relatado pelo 60 Minutes, o Google e o YouTube removeram mais de 300 anúncios de Donald Trump por “violar a política da empresa”. A informação foi confirmada por Susan Wojcicki, CEO do YouTube: “Existem anúncios do presidente Trump que não foram aprovados para veiculação no Google ou YouTube. Eles estão disponíveis em nosso relatório de transparência”, explicou a CEO sem dar muitos detalhes sobre o conteúdo dos anúncios.
O relatório de transparência do YouTube lista mais de 300 anúncios de Trump removidos até agora, mas também sem detalhar quais regras específicas os conteúdos violaram. O relatório mostra que os anúncios chegaram a ser exibidos apenas alguns dias antes de serem removidos e, durante esse período, o Google foi pago pela hospedagem.
Apesar de não explicar exatamente quais são as suas regras, o Google mais atento à questão de anúncios políticos que outras plataformas, como o Facebook, que decidiu não proibir anúncios políticos em suas redes sociais, mesmo os que apresentam fake news. Já o Twitter, informou no final de outubro que não permitirá mais publicidade política na plataforma.