Spotify anuncia novas seções dedicadas a compositores de canções
Ainda em testes, ferramenta redireciona usuário a páginas dedicadas a criativos envolvidos e inclui playlists que reúnem trabalho de artistas como Mark Ronson e Micah Davis
O Spotify anunciou na última quarta (12) o lançamento da versão beta de uma nova seção de busca de sua plataforma, uma que permite ao usuário procurar por canções a partir de seus compositores. Disponível por enquanto só para a versão web, a novidade é restrita a alguns escritores específicos e possibilita que o usuário chegue a páginas dedicadas a estes a partir dos créditos das canções escritas por ele.
De acordo com o anúncio no blog oficial do streaming, o usuário pode acessar mais faixas de autoria do compositor clicando nos três pontinhos da canção selecionada, que o vai redirecionar à seção da canção no site do Spotify for Artists, que agora conta também com playlists específicas do trabalho destes artistas.
“Desde que começamos a exibir publicamente os créditos das músicas no Spotify em 2018, observamos um aumento de 60% na frequência com que as gravadoras e distribuidoras criam compositores em seus novos lançamentos” escreve a companhia na divulgação da ferramenta, comentando ainda que a plataforma busca continuar “a evoluir a maneira que sua música é descoberta e apreciada pelo mundo”.
Entre os compositores já incluídos nas novas seções, o Spotify destaca a presença de páginas sobre os trabalhos de Tayla Parx, Victoria Monet, Mark Ronson, Ali Tamposi, Brandi Carlile, Missy Elliott, Jake Sinclair, Emily Warren, Ben Billion$, Floyd Hills AKA Danja. Shane Lindstrom, Uzoechi Emenike, Micah Davis, Konstantin Scherer, Nico Wellenbrink e Alexander Zuckowski.
Embora a novidade frustre por não ser trabalhada para dentro da plataforma, ela já é um passo a mais dado pelo Spotify para um melhor relacionamento com os criativos envolvidos diretamente na concepção das canções. É bom lembrar que em meados do ano passado a Billboard relatou que o serviço de streaming entrou em conflito direto com vários compositores e executivos da indústria musical estadunidense ao alegar que havia pago em excesso alguns em 2018 com base nas novas regulações da Copyright Royalty Board (CRB). A proposta de desconto em pagamentos futuros obviamente gerou sérios desconfortos no meio.