“Mulan” será o primeiro live-action da Disney sem classificação indicativa livre
Nos Estados Unidos, crianças menores de 13 anos precisarão entrar acompanhadas pelos pais
O próximo grande lançamento da Disney é também um dos mais aguardados, o live-action de “Mulan”. O filme segue a onda de obras recentes que o estúdio levou novamente às telas, mas com atores reais em vez de animações dubladas. Os sucessos de “Rei Leão” e “Aladdin”, por exemplo, apontam que “Mulan” também deve ser um produto lucrativo para o estúdio.
No caso da obra da guerreira chinesa, porém, há uma diferença: o filme será o primeiro live-action do estúdio com uma classificação indicativa que não é “Livre” ou “PG”, mas “PG-13”, ou seja, crianças menores de 13 anos precisarão entrar acompanhadas pelos pais. Segundo o Hollywood Reporter, a Motion Picture Association of America determinou que o filme terá essa classificação por conter “cenas de violência”, fazendo com que o 16º live-action da Disney seja o primeiro a ter essa classificação indicativa.
Com exceção de “101 Dalmatas”, que foi classificado como G (livre para todas as audiências), todos os live-action da Disney foram avaliados como PG (livre, mas com sugestão de acompanhamento de adultos, em virtude das cenas de ação). No caso de “Mulan”, então, deixa de ser sugestão, e o acompanhamento de um adulto torna-se obrigatório para que crianças vão ao cinema.
“Mulan” chega aos cinemas no fim de março, e é dirigido por Niki Caro, cineasta neozelandesa responsável por “Encantadora de Baleias”, de 2002, e mais recentemente por “Zoológico de Varsória”, de 2017. O filme é um dos mais aguardados da nova onda de remakes em live-action por ter um elenco quase inteiramente chinês – o que, vale lembrar, também ajuda no marketing da empresa, já que a China é um importante mercado consumidor de cinema.