Nos Estados Unidos, Starbucks fecha lojas e adota delivery para incentivar isolamento social
Serão retiradas as cadeiras e poltronas de alguns estabelecimentos, para evitar que as pessoas frequentem as cafeterias "para ficar"
A rede Starbucks está fazendo mudanças no funcionamento de suas lojas nos Estados Unidos e Canadá, a fim de incentivar o distanciamento social para impedir a propagação do coronavírus.
No domingo, 15/03, a empresa anunciou que está fechando algumas de suas lojas mais movimentadas por pelo menos duas semanas. Além disso, serão retiradas as cadeiras e poltronas de alguns estabelecimentos, para evitar que as pessoas frequentem as cafeterias “para ficar”. A ideia é que essas lojas se mantenham abertas, mas funcionando apenas com entregas para viagem.
Os clientes podem fazer pedidos no balcão e no drive-thru, bem como por meio de aplicativos que entregam Starbucks. “Queremos garantir um papel construtivo, tomando ações responsáveis, em parceria com o CDC e as autoridades locais de saúde pública, para que possamos continuar fazendo o que é certo para nossos parceiros e clientes”, afirmou Rossann Williams, vice-presidente executivo da Starbucks e presidente do negócio operado pela empresa nos EUA e no Canadá.
Neste fim de semana, Ohio, Illinois, Massachusetts e Washington anunciaram que os restaurantes seriam fechados ou proibidos de oferecer serviços. Cidades como Nova York e Los Angeles também anunciaram esforços semelhantes para impedir a propagação do coronavírus. Sendo assim, o Starbucks já se adianta a um possível decreto geral para o fechamento de estabelecimentos.
Na semana passada, o Starbucks já havia anunciado a intenção de adotar vendas exclusivamente por aplicativos. O CEO da empresa, Kevin Johnson, também falou sobre a situação dos funcionários nessa pandemia: “Qualquer parceiro que seja diagnosticado com coronavírus, seja exposto a ele ou até mesmo esteja em contato com alguém que já esteve infectado, está apto a receber sua liberação de 14 dias de licença, tendo ou não mostrado os sintomas do coronavírus“.