Lyft estuda entregar comida e medicamentos durante pandemia do coronavírus
Empresa também proibiu corridas compartilhadas em seu aplicativo
O Lyft, popular aplicativo de transporte dos Estados Unidos, está cogitando mudar seu modelo de negócios para se adequar ao período da pandemia do COVID-19. A empresa de São Francisco, que rivaliza com gigantes como o Uber, estuda a possibilidade de entregar comida e medicamentos até que o mundo volte ao normal.
Um porta-voz da Lyft conversou com o Business Insider e afirmou que a empresa estava explorando algumas oportunidades para além de seus serviços atuais, o que incluiria parcerias com o governo e com serviços de plano de saúde.
“Essa é uma situação sem precedentes para todas as industrias e comunidades, e nosso foco é ajudar a manter nossos motoristas, passageiros e membros de equipes seguros. Nós estamos trabalhando duro para ajudar aqueles que trabalham com a Lyft e estamos coordenando, juntamente a oficiais do governo, soluções adicionais.” declara o porta-voz.
Além dos projetos futuros, a Lyft também já determinou que proibirá, por tempo indeterminado, corridas compartilhadas, bem como fez o Uber. A ideia é evitar ao máximo o contato entre as pessoas, fazendo com que apenas o necessário para que o serviço funcione seja executado.
Apesar de não termos a Lyft no Brasil, não custa sonhar que o projeto se torne realidade para que, ao menos, inspire outras empresas a fazer algo parecido. Em momentos de crise como é o atual, é interessante ver quais empresas se adequam simplesmente para manter seu lucro, e quais empresas fazem alterações que ajudem no funcionamento da sociedade em condições excepcionais.
Vale ressaltar que, de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil conta agora com 324 casos confirmados de pessoas infectadas com o coronavírus. Segundo médicos e especialistas em saúde, a melhor forma de evitar a doença e suprimir seu contágio é cobrindo a boca e o nariz com o antebraço ao espirrar, evitando aglomerações e o contato com pessoas infectadas, e lavando muito bem as mãos com frequência. No momento, o ideal é evitar sair de casa sem necessidade.