Dinamarca e Suécia retomam atividades do setor audiovisual com regras preventivas sobre coronavírus
Nordic Film Guide oferece instruções e impõe limites para filmagens televisivas e cinematográficas
Uma das muitas indústrias impactadas pela pandemia causada pelo novo coronavírus é a cinematográfica. Se em Hollywood, todas as grandes estreias foram adiadas (inclusive os lançamentos mais aguardados do verão americano), na China, o congelamento completo da indústria chegou a causar uma queda de mais de 200 milhões de dólares em apenas dois meses.
Não é diferente para outros países. A Dinamarca e a Suécia, por exemplo, também tiveram que congelar suas indústrias audiovisuais durante a crise, a fim de preservar todos os profissionais da área e o público que iria aos cinemas. Agora, ambos os países se preparam para, sob novas regras preventivas, retomarem os setores audiovisuais.
As medidas preventivas foram divulgadas em um documento disponível online chamado Nordic Film Guide, e oferece diversas instruções sobre as limitações e proibições ao se realizar um projeto audiovisual. Há, por exemplo, a imposição de um limite de 50 pessoas em um set de filmagens.
A fim de manter o distanciamento social, as produções nórdicas deverão ter equipes enxutas e um planejamento desenvolvido para que todos os departamentos possam trabalhar separadamente, dizem as regulamentações do Nordic Film Guide, que antecipa uma queda de produtividade em cerca de 10%.
Para filmagens em ambientes internos, todas as pessoas precisam de um espaço de 4 metros quadrados, e cenas com grandes aglomerações e multidões estão, por ora, proibidas. Ainda não há previsão para a retomada de indústrias de países como o Brasil e os Estados Unidos, mas é provável que, pelo menos em Hollywood, haja também um guia para a retomada pós-pandemia.