Nova coleção da AMARO promove conscientização sobre condição médica do útero
Roupas desenhadas pela fashiontech buscam gerar conhecimento do público sobre o sangramento uterino anormal e fazem parte da campanha "Não é Normal"
A AMARO anunciou uma nova coleção de roupas que vai promover um tema distinto: o sangramento uterino anormal (SUA). Condição médica caracterizada por um fluxo menstrual intenso, a doença ocorre em uma a cada três mulheres em qualquer momento da vida, mas apesar de corriqueiro está longe de ser um diagnóstico normal.
A ação da marca entra exatamente aí. As peças criadas pela fashiontech fazem parte da campanha “Não é Normal”, que visa incentivar a criação de uma semana de conscientização em torno do tema entre os dias 19 e 24 de outubro, e vai destinar todo o lucro para as ONGs Plano de Menina e Crônicos do Dia a Dia (CDD), que promovem ações de apoio a mulheres com a doença.
A coleção é composta de oito peças desenhadas pela AMARO em parceria do Plano de Menina e do CDD, que são responsáveis pela criação da campanha com apoio da Bayer, e tem preços entre R$ 69,90 e R$ 219,90, com vendas ocorrendo até o fim de outubro nas lojas e na plataforma virtual da empresa.
“Quando o assunto é o corpo e a saúde da mulher, os tabus ainda são enormes, o que faz com que muitas vezes a gente deixe de falar sobre nós.” escreve a fundadora do Plano de Menina, Viviane Duarte, sobre a criação da campanha, que já está em seu segundo ano de vida; “Além disso, a rotina normalmente intensa do dia a dia e ausência de tempo também nos desconecta de um olhar de mais observação e cuidado, o que pode fazer com que muitas vezes não percebamos que algo está errado para buscarmos ajuda. Por isso, queremos alertar as mulheres para que fiquem atentas ao seu fluxo menstrual e não naturalizem um possível mal estar, que pode se agravar com o tempo”.
Ainda de acordo com Duarte, o objetivo da campanha não é pintar a menstruação como uma doença mas conscientizar o público feminino de tudo que cerca o tema: “Menstruação não deve incomodar. E se incomodar, causar uma sensação de fraqueza na mulher ou prejudicá-la socialmente, ela deve saber que isso não é normal”.