WhatsApp explica novas políticas de privacidade e garante que não lê mensagens dos usuários
Após críticas dos usuários, plataforma veio a público esclarecer que não terá acesso às comunicações privadas de quem usa o app para conversar
O WhatsApp realizou uma nova atualização de suas políticas de privacidade e, após críticas dos usuários, a plataforma veio a público esclarecer que não terá acesso às comunicações privadas de quem usa o app para conversar.
Há poucos dias, a plataforma começou a informar aos usuários que eles precisavam concordar com os novos termos de uso ou perderiam o acesso ao aplicativo. A política revisada discutia o compartilhamento de dados com o Facebook, bem como as informações que o WhatsApp coletava automaticamente. Isso incluía registros de atividades, registros de dispositivos e conexões, bem como dados de localização e interações com contas comerciais.
Segundo um porta-voz da empresa, a mudança foi feita principalmente para fornecer “informações mais claras e detalhadas” sobre como o WhatsApp usa seus dados. Ainda assim, muita gente não entendeu a nova atualização. Com isso, o WhatsApp usou seu perfil no Twitter para afirmar que vai “continuar a proteger suas mensagens privadas com criptografia de ponta a ponta”.
We want to address some rumors and be 100% clear we continue to protect your private messages with end-to-end encryption. pic.twitter.com/6qDnzQ98MP
— WhatsApp (@WhatsApp) January 12, 2021
A plataforma ainda afirmou que nem ela, nem ninguém é capaz de acessar conversas de áudio, informações de localização ou construir um gráfico de com cada usuário interage. Porém, a forma como as alterações foram enviadas – sem a opção de discordar além de encerrar sua conta – foi o que gerou polêmica em todo o mundo.
O WhatsApp tem garantido continuamente aos usuários que, se eles já tivessem optado por não compartilhar dados com o Facebook, seus desejos seriam respeitados, e que a mudança de política foi motivada principalmente um reflexo de plano da plataforma para crescer no comércio online.