Nova coleção da Dior traz peças incríveis inspiradas em cartas de tarô
Coleção usou como base o baralho de tarô Visconti-Sforza, uma edição italiana do século 15 famosa por ser um dos baralhos de tarô mais antigos do mundo
Em sua nova coleção voltada para a alta costura, a Dior buscou inspiração nas cartas do tarô para criar peças belíssimas e cheias de ricos detalhes. Por conta da pandemia de Covid-19, a coleção foi apresentada de forma adaptada na Semana da Alta Costura de Paris, através do filme “Le Château du Tarot”, dirigido por Matteo Garrone. Aliás, todas as grifes participantes tiveram que mostrar suas novidades através de projeções online no evento deste ano.
Para a coleção, a diretora criativa da Dior, Maria Grazia Chiuri, usou como base o baralho de tarô Visconti-Sforza, uma edição italiana do século 15 famosa por ser um dos baralhos de tarô mais antigos do mundo. O interesse de Chiuri pelo tema é pessoal, como ela explicou em entrevista à Vogue: “Há uma escola de pensamento que diz que as cartas de tarô são sobre o futuro, mas o ponto de vista que me fascina diz que elas ajudam você a aprender sobre si mesmo”, comenta.
O destaque da coleção são as calças de alfaiataria e os vestidos com bastante volume e feitos em tecidos luxuosos com bordados pintados à mão.
Desde 2016, Chiuri tem transformado a Dior em uma marca mais progressiva, abandonando conceitos antiquados em favor de uma estética mais delicada e caprichosa. Na última temporada de moda, no entanto, a grife foi acusada de não explorar a diversidade em seu elenco de modelos, o que aparentemente foi corrigido desta vez.
Os vestidos de alta costura são feitos sob encomenda ao longo de vários meses e chegam a ser usados por gerações diferentes. Os valores são absurdos, chegando a custar mais de R$ 500 mil.