Com um ano de pandemia, Tinder vê conversas ficarem 32% mais longas
App revela dados de levantamento feito com usuários entre 18 e 25 anos

O último ano foi o mais agitado da história do Tinder, e não é para menos, já que a pandemia mudou drasticamente a rotina e o comportamento de todos no mundo. A maior parte dos usuários do principal aplicativo de relacionamentos pertence à Geração Z (jovens de 18 a 25 anos), e analisando o comportamento deles, o Tinder encontrou dados interessantes para entender a realidade atual.
Um levantamento feito pela própria empresa descobriu que 19% mais mensagens foram enviadas por dia em fevereiro de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Além disso, as conversas foram 32% mais longas durante a pandemia, e os usuários tiveram 42% mais matches. A Geração Z também aproveitou bastante as chamadas de vídeo: quase metade dos usuários utilizaram o recurso durante a pandemia, e 40% planejam continuar utilizando esse recurso mesmo após a pandemia.
Uma análise simples desses números nos ajuda a perceber os efeitos do distanciamento social nos jovens. O aumento na duração das conversas, por exemplo, mostra como o distanciamento social fez com que conversas virtuais se tornassem mais importantes como uma forma de manter a interação social.
Desde o início da pandemia, o Tinder tem implementado alguns recursos para incentivar o uso da plataforma durante o distanciamento social. Em março, por exemplo, a empresa disponibilizou o recurso Passaporte para todos, permitindo que pessoas do mundo inteiro interagissem pela plataforma – o que levou o app a ter mais de 3 bilhões de interações em um único dia.