Spotify começa a testar com usuários seu aparelho de som para carros
Batizado de "Car Thing" e primeiro hardware fabricado pela companhia, sistema ainda é visto como uma "nova exploração" e busca amplificar possibilidades de customização da experiência sonora
O Spotify desde 2019 vem trabalhando no Car Thing, um aparelho criado pela companhia para reproduzir músicas e podcasts do streaming em carros. Primeiro hardware fabricado pela empresa, o sistema até então parecia ser mais uma curiosidade que um projeto de fato, mas nesta terça (13) o Spotify começou a botar o produto em prática com testes com usuários selecionados.
Descrito no anúncio oficial como uma “nova exploração”, o experimento com o Car Thing será disponibilizado a princípio apenas nos EUA, e o acesso ao aparelho só se dará por meio de um sistema de convites a usuários Premium – inclusive o Spotify só irá cobrar pelo envio do hardware.
O diferencial do Car Thing no caso é a customização da experiência do Spotify, cujos menus ilustram tudo na interface. Além de permitir controles por voz, o aparelho também conta com uma roda e uma tela touch e ainda permite que o usuário sincronize o sistema com o celular, sincronizando tudo via Bluetooth – inclusive o sistema de som do carro, que pode ser acessado por cabo.
Junto disso, o Car Thing oferece abas separadas para playlists, artistas, álbuns e podcasts que estejam salvos na biblioteca da conta, permitindo a criação de atalhos no menu inicial para experiências baseadas nos hábitos do perfil.
O Spotify diz que a ideia não é competir no mercado, mas criar “mais um passo para uma maior estratégia onipresente” onde o público pode escolher onde e como ouvir suas músicas e episódios favoritos. “Nosso foco continua sendo de ser a principal plataforma de áudio do mundo – não de criar hardware – mas nós desenvolvemos o Car Thing porque vimos uma necessidade de nossos usuários” escreve a companhia; “Não importa o ano ou modelo do veículo, nós sentimos que todos devem ter uma experiência sonora superior”.
Ainda não se sabe se o produto vai vir a ser comercializado, mas a fabricante se diz aberta à possibilidade num futuro próximo – com direito a expansões para mais países e línguas além do inglês.