Pandemia aumenta em 75% a procura de aplicativos de saúde
Além do tempo gasto em apps do tipo subir 35%, consumidor se tornou mais exigente e forçou mercado a modernizar serviços
Um levantamento da App Annie Intelligente analisou algumas mudanças de comportamento durante o período da pandemia da Covid. Segundo a empresa de análise de dados e estatísticas, houve um aumento expressivo no uso de aplicativos de saúde principalmente nos quatro primeiros meses de 2021, ao comparar com o mesmo período em 2019.
Quando se fala de saúde e bem-estar, as pessoas vêm buscando alternativas para cuidar da saúde. Uma vez que se faz necessário minimizar as saídas de casa, a população tem buscado alternativas online para cuidar da saúde física e mental. Aplicativos da categoria saúde, por exemplo, registraram um crescimento de 75% nos downloads.
“Mesmo que a pandemia tenha mantido as pessoas em casa, muitos não deixaram de procurar por profissionais qualificados e marcar consultas presenciais, quando necessário, ou até mesmo virtuais, com o auxílio da telemedicina, que vem sendo uma grande aliada desde o ano passado”, pontua Cadu Lopes, CEO da Doctoralia, maior plataforma de agendamentos do mundo.
A pesquisa também nota que, ao passo que a usabilidade desses apps aumenta, a exigência do usuário acompanha o crescimento. Hoje, o tempo investido em aplicativos de saúde cresceu em 35%, o que faz com que os consumidores exijam um padrão de qualidade maior. O paciente de hoje é mais bem informado e autônomo, e espera ter serviços que sejam mais modernos e competentes.
A Doctoralia, por exemplo, analisou o cenário e criou uma versão móvel de sua plataforma, disponível para iOS e Android, e o resultado parece ser bem sucedido, já que as avaliações estão em 4,9 e 4,8, respectivamente. Para o CEO da companhia, a ferramenta fortalece ainda mais o propósito da empresa: encurtar o tempo da dor do paciente até o atendimento. “O App, que é uma extensão do site, conta hoje com 16 milhões de usuários únicos por mês. A novidade facilita os cuidados com a saúde e permite que ele faça suas escolhas com autonomia e segurança”, afirmou Lopes.