Assinaturas do Apple Podcasts serão lançadas mundialmente dia 15 de junho
Apple pretende se tornar novamente a grande plataforma de podcasts, mas concorrentes também já possuem projetos semelhantes de apoio aos criadores
O novo Apple Podcasts promete dar à Apple o trono das plataformas de podcasts, que parece ter sido tomado pelo Spotify nos últimos anos. O serviço agora terá até mesmo assinatura para que os fãs dos programas possam apoiar seus criadores de conteúdo prediletos e ter acesso a conteúdo exclusivo. A novidade, que foi anunciada no fim de abril, já tem data para chegar: no dia 15 de abril, as assinaturas estarão disponíveis para usuários do app em todo o mundo.
Segundo o The Verge, a informação foi dada pela Apple aos podcasters hoje (9), em um email enviado pela plataforma. O plano inicial, vale lembrar, era lançar o plano de assinatura em maio, mas a empresa postergou para que pudesse trabalhar melhor na plataforma e entregar a melhor experiência possível para podcasters e assinantes. Em breve, portanto, você poderá ser um assinante de um programa para receber os episódios antecipadamente, além de consumir os podcasts sem propaganda e ter acesso a conteúdo exclusivo.
Com o serviço premium, a Apple espera atrair mais ouvintes para sua plataforma, que foi o primeiro grande aplicativo de podcasts do mercado, ainda na década retrasada. Ao longo do tempo, porém, outras plataformas concorrentes surgiram, e gigantes como Spotify e o próprio Google, com seu Google Podcasts, passaram a disputar com a empresa de Tim Cook por esse mercado.
Muitos podcasts já possuem serviços de apoio por plataformas como o Patreon ou Vakinha, mas a ideia de atrelar a assinatura diretamente ao aplicativo de podcasts parece atrativa por unificar tudo em um só aplicativo. Os concorrentes, claro, não pretendem ficar para trás. O próprio Spotify já anunciou um projeto semelhante, mas com um grande diferencial: não vai taxar os ganhos dos programas. No caso da Apple, a assinatura terá uma taxa anual de US$ 19,99 para os responsáveis pelos programas, além de uma taxa de 30% para cada assinatura no primeiro ano.