Relatório aponta que Olimpíadas sem público é a opção menos arriscada
Conselho liderado por ex-diretor regional da OMS defende que a realização do evento ainda é um risco
Falta aproximadamente um mês para o inícios dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que originalmente estavam marcados para 2020, mas foram reagendados para 2021 em virtude da pandemia de Covid-19. Ainda se discute muito a realização do evento, já que as autoridades não conseguem garantir segurança sanitária para a capital japonesa. Agora, médicos japoneses apresentaram um relatório defendendo que o evento ocorra sem público.
Autoridades japonesas já haviam defendido que o evento deveria sim receber público nos estádios, mas o relatório aponta um enorme risco na movimentação de pessoas, expondo o Japão ao risco de novas ondas de contágio e sufocamento do sistema de saúde de Tóquio e região.
Segundo a BBC, o relatório foi feito por médicos e especialistas do Japão, formando uma equipe que foi liderada por Shigeru Omi, presidente da Organização de Saúde do Japão e que já foi diretor regional da Organização Mundial da Saúde. “A opção de sediar o evento sem espectadores é a mais desejável e a menos arriscada”, afirmam os especialistas.
A decisão será tomada na próxima segunda, dia 21 de junho, exatamente 32 dias antes do início oficial da competição. Até lá, o governo japonês trabalha para ampliar a porcentagem de vacinados na população e opera em parceria com o Comitê Olímpico Internacional para que todos os atletas, oficiais, voluntários e demais trabalhadores que vão atuar no evento, recebam suas doses da vacina.