Quase 200 países ligados a UNESCO adotam novas diretrizes para inteligência artificial ética
O projeto foi lançado em 2018, mas demorou três anos para ser concluído, em uma força-tarefa com centenas de especialistas
A inteligência artificial está cada vez mais presente na vida das pessoas e já se tornou essencial para realizar muitas atividades No entanto, conforme a IA se consolida como essa “melhor amiga”, os desafios para torná-la mais ética também aumentam.
Privacidade e segurança estão entre as preocupações, além de questões relacionadas a vieses discriminatórios em áreas como raça e gênero. Por isso, a UNESCO preparou uma série de diretrizes éticas para melhorar o uso de inteligência artificial.
Segundo o site Design Taxi, o projeto foi lançado em 2018, mas demorou três anos para ser concluído, em uma força-tarefa com centenas de especialistas. Então, no final de novembro, 193 países membros da UNESCO adotaram o primeiro conjunto de diretrizes escrito especialmente para o uso e “desenvolvimento saudável” da IA.
“O mundo precisa de regras para a inteligência artificial em benefício da humanidade. A recomendação sobre a ética da IA é uma resposta importante. Estabelece a primeira estrutura normativa global, ao mesmo tempo que dá aos Estados a responsabilidade de aplicá-la em seu nível”, declara Audrey Azoulay, diretora geral da UNESCO.
Entre as áreas detalhadas no texto original estão: proteção de dados, proibição de pontuação social e vigilância em massa, ajuda para monitoramento e avaliação, além de proteção ao meio ambiente.
Apesar dos benefícios que a aplicação dessas diretrizes trazem, lembramos que os Estados Unidos não estão vinculados a UNESCO, o que deixa de fora gigantes da IA como Google, Amazon, Meta e Apple. No entanto, espera-se que organizações e instituições internacionais sigam os passos da UNESCO para desenvolver regras igualmente éticas.