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Associated Press começa a transformar fotos de seu arquivo em NFTs
Peças contemplarão diversas seções da agência e vão informar data, local, autor e equipamento usado para criação da foto
Até a Associated Press tá entrando no bonde das NFTs. A agência de notícia anunciou na última segunda-feira (10) que vai começar a vender peças históricas de seu departamento de fotojornalismo em versões digitais marcadas por tokens não fungíveis a partir do próximo dia 31 de janeiro. A previsão é que uma primeira coleção seja disponibilizada já em algum momento das próximas semanas.
O projeto é tocado em parceria com a Xooa, provedora de blockchain que está encarregada de criar um mercado para as peças vendidas pela AP. A plataforma vai permitir que o público compre, venda e negocie tokens entre si, enquanto as negociações poderão ser realizadas via cartão de crédito e carteiras virtuais de criptomoedas. Todos os fundos obtidos serão redirecionados para o financiamento do departamento, e a organização ainda informa que vai usar o blockchain Polygon para reduzir o impacto ambiental das NFTs.
A agência informa no anúncio oficial que vai contemplar diversas categorias de registros do departamento em versões escaneadas digitalmente, incluindo seções de espaço, clima e guerra. As peças contarão com metadados da época e localização em que foram tiradas, bem como o fotógrafo responsável pelo registro e o equipamento usado.
Em termos financeiros, o investimento soa mais como uma forma da AP em bancar alguns fundos extras pro seu departamento de fotojornalismo – o que não é um erro, mais uma aposta. Enquanto marcas como a Adidas receberam um retorno de 23 milhões de dólares só na primeira leva de NFTs vendidas, outras como a Ubisoft viram o projeto naufragar rápido.