O fracasso da campanha “Digital Death”: Apenas 300 mil dólares arrecadados até agora
[UPDATE 7.dez] Como era de se esperar, “roubaram” na brincadeira. Hoje a campanha amanheceu com 1 milhão de dólares arrecadados, ou seja, 700 mil em menos de 24 horas. Pois é, esse é o mundo do marketing, só precisa dar certo no videocase. [/UPDATE]
O que parecia ser uma boa idéia e com o apelo de celebridades para garantir o sucesso, tem se mostrado um fracasso retumbante até o momento.
A proposta da campanha Digital Death – que falamos aqui na semana passada – era simples: Diversas celebridades atuantes nas mídias sociais “matariam” seus perfis até que US$ 1 milhão fosse arrecadado para a fundação Keep a Child Alive, de combate a AIDS na África e Índia.
Um valor ousado, mas pela natureza da ação – com celebridades e provável grande engajamento no Twitter, Facebook, blogs, etc – poderia se imaginar que a meta seria atingida em um ou dois dias. Porém, depois de 5 dias no ar, as doações ainda não atingiram nem 300 mil dólares.
Até foi feita uma alteração no meio da caminho para tentar aumentar a participação das pessoas. Antes o valor mínimo para doação era 10 dólares, e agora é 1. E com o buzz já enfraquecido, que se apoiou principalmente no Dia Mundial de Combate a AIDS, arrecadar os outros 700 mil deve ficar ainda mais difícil.
A campanha e a produção são redondas, mas pelo visto superestimaram a importância que as pessoas dão para as celebridades nas redes sociais. No ritmo atual, elas ficarão “mortas” ainda por um bom tempo.