A cidade funcional
Hoje sabemos mais sobre os limites e os detalhes das cidades. Suas ruas, seu trânsito, suas construções. Onde estão acontecendo os eventos. Onde estão passando os fimes. Bancos de dados de governos, ONGs e empresas enchem-se com informações sobre demografia e geografia urbana. Toda essa massa de dados esperando por pessoas que se habilitem a juntar os pontos.
Seria uma evolução natural, então, que as interações de comunicação, design e serviços, nos diversos aspectos, começassem a explorar a cidade como um mecanismo completo, “visto de cima”. Ou de baixo.
Um projeto me chamou a atenção sobre esse aspecto das cidades, por usar dados de uma forma um pouco mais complexa. Um aplicativo chamado provisoriamente Conductor, inventado por Alexander Chen. Com acesso aos itinerários do metrô de Nova York, Alexander quer transformá-lo em um instrumento musical. Quando passa, cada trem “desenha” uma corda, que é tocada cada vez em que um outro trem a “cruza”. O projeto ainda está em fase de concepção e usa linguagem JavaScript e HTML5.
O video demonstrativo explica melhor:
http://vimeo.com/18892699
O interessante, além do resultado em si, são as possibilidades que se abrem nesses e em outros (I voted, Grammy 2011, etc) tantos exemplos recentes que têm pipocado por aí. Para determinados projetos que usam dados geosociais, parece ser crucial um acesso em escala global, ou federal, para outros, apenas de um determinado local, em eventos como o Campus Party, por exemplo. Em tempos de Foursquare, Google Maps, aplicativos, realidade aumentada, talvez o mais importante seja como associar criativamente esses a outros tipos de dados.
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