Sul-coreanos: eles sabem se divertir
É fato. Em se tratando de tecnologia, os sul-coreanos estão séculos à frente do resto do mundo. De todos os projetos out-of-home que temos visto por aí, um tem chamado bastante atenção pelo potencial: o Live Park 4D. Mas que raios é isso? Digamos que seria algo que talvez já existisse há alguns anos se Walt Disney ainda estivesse vivo: um parque temático que oferece uma experiência interativa mais ativa aos usuários utilizando uma tecnologia 4D. Basicamente, o espaço desenvolvido pelo d’strict combina captura de movimento com avatares do público, usando o Kinect, design e uma boa dose de imaginação.
E como funciona? O usuário cria seu avatar, que se torna o personagem principal de cada uma das 65 atrações, distribuídas em 10 mil metros quadrados. Isso acontece graças a uma pulseira RFID e ao Kinect, que reconhece os movimentos, voz e rosto de cada pessoa. São performances com hologramas, cinema estereoscópico de 360 graus e realidade aumentada, divididos em sete áreas temáticas.
Quer saber mais? Veja o vídeo.
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Por enquanto o parque só existe mesmo na Coréia do Sul, mas há planos de levá-lo para China, Singapura (ou Cingapura, ambas as grafias estão corretas) e Estados Unidos (Los Angeles e Las Vegas).
E quando dizemos que os sul-coreanos sabem se divertir, este parque faz parte de um universo muito maior, que começa pela internet, considerada a melhor do mundo. E uma das mais baratas, também… Enquanto você está aí pagando uma média de R$ 100 por uma conexão meia-boca de 5 mega (ok, não sei se é o seu caso, mas é o que eu pago porque não tenho um combo), eles pagam US$ 38 (cerca de R$ 70) por 100 mega. Ah, e tem mais: eles estão testando uma conexão de 1Gbps que custa US$ 27 (cerca de R$ 50). E lá não tem esse papinho de entregar só 10% da velocidade…
Sul-coreanos consideram os games esportes eletrônicos e têm o World Cyber Games, que a cada ano tem mais competidores. Sul-coreanos estão projetando a Robot Land, uma cidade-robô que contará com prédios residenciais e empresariais, shoppings, hotéis e até mesmo um centro de pesquisas robóticas. É, melhor parar por aqui.