Eduardo Kobra presenteia Instituto Butantan e Fiocruz com painéis sobre vacinas
Obras ficarão expostas nas sedes das instituições como uma homenagem a todos os funcionários e cientistas que têm trabalhado desde o início da pandemia
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Para celebrar o trabalho do Instituto Butantan e da FioCruz no desenvolvimento das vacinas contra Covid-19, o artista Eduardo Kobra criou dois painéis, cada um com 1m80 por 1m80, que serão entregues às instituições. “Resolvi homenagear todos os cientistas brasileiros e duas grandes entidades que estão lutando dia e noite em prol da vida”, diz o artista.
As obras ficarão expostas nas sedes das instituições como uma lembrança e homenagem permanente a todos os funcionários e cientistas que têm trabalhado desde o início da pandemia, no ano passado.
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Recentemente, Kobra também transformou um cilindro de oxigênio, em desuso, de 1m30, em uma obra de arte chamada “Respirar”. A iniciativa marcou a primeira ação do recém-criado Instituto Kobra, que tem como objetivo apresentar a arte como um instrumento de transformação.
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Kobra pintou o cilindro como se fosse um recipiente transparente, com uma árvore plantada dentro. Inicialmente o artista colocaria a obra em um leilão e doaria 100% do valor às instituições que estão sofrendo com a falta de oxigênio. Porém, o movimento UniãoBR tomou conhecimento da iniciativa e resolveu adquirir a obra “Respirar’, unindo cotas de seis famílias. A obra foi adquirida por 700 mil reais, valor que foi integralmente usado na instalação de duas usinas de oxigênio que serão entregues à Secretaria Estadual da Saúde do Amazonas.
“A mensagem central é a importância da vida. Que o sopro da minha arte ajude a levar um pouco de oxigênio para os hospitais mais necessitados e, ao mesmo tempo, provoque a reflexão sobre a importância de usar máscaras, lavar as mãos constantemente, manter o isolamento social e, claro, de preservar a natureza, que é um patrimônio de toda a humanidade”, diz Kobra.
O cilindro está em exibição em São Paulo no piso térreo do Shopping Iguatemi, até 28 de fevereiro. Após a exposição, a obra será levada para o Hospital Israelita Albert Einstein, também em São Paulo.