Talvez eu esteja roubando a pauta do Felipe Cotta e correndo o risco de apanhar dele na rua. Mas espero que ele entenda, ignore e perdoe.
Acontece que, quando eu estava no colegial, antes de cair completamente de amores pelo Eddie Vedder, eu queria me casar com o Damon Albarn. Eu quis muito isso. Eu passei a adorar o sotaque britânico, eu lia todas as letras e suas traduções, eu gravava videoclipes, eu ficava inconformada quando resumiam Blur a “Song 2”. Eu até comprei a briga / rivalidade e passei a achar a banda dos irmãos Gallagher bizarra.
E pelo mesmo motivo “besta”, este ano eu subitamente passei a curtir as Olimpíadas de Londres. Porque recentemente, depois da banda ter virado história, as inéditas Under The Westway e The Puritan foram lançadas. Música de Blur com cara de Blur. Me deu uma sensação de “eles não perderam a mão! eles continuam incríveis!“.
Nessa vibe de lançar coisas, a notícia mais recente é o aplicativo The Blur App, para iPhone e iPad. Com a história da banda, entrevistas inéditas, conteúdo exclusivo, discografia completa, galeria de fotos e os setlists tocados em vários shows de várias turnês. Enfim, baixa lá. Não tem como não ser bom isso.
Se não conhece bem a banda, aí vai um resumão quase cretino. Meninos britânicos, estilo único, músicas incríveis, muitos e muitos fãs, ápice nos 90’s. Mas um dia, como a maioria das bandas de rock, o Blur terminou deixando fãs confusos com histórias parciais sobre o motivo do rompimento. Em 2010 fizeram o documentário No Distance Left To Run explicando um pouco do que tinha acontecido. O trailer é esse:
E agora, de acordo com notícias recentes, daria pra dizer que eles estão de volta. Mas eu não me arrisco. Eu só torço, muito.