Sexo da nova chefe do Xbox importa bastante para alguns jogadores
Julie Larson-Green, atual chefe de hardware da Microsoft, já enfrenta problemas por ser mulher
Com 19 anos de experiência e sendo um nome conhecido no meio após chefiar a divisão de Windows da Microsoft, Julie Larson-Green assumiu o comando do setor de Xbox One. O posto, que estava a cargo de Don Mattrick, foi repaginado e dará a Larson-Green o o controle de desenvolvimento da área – o que inclui jogos, música e vídeo.
A carreira da executiva deu uma guinada em um momento turbulento para a Microsoft com a chegada do Xbox One, mas alguns jogadores não conseguiram lidar bem com o fato de Larson-Green ser uma mulher.
A reação, expressada nos comentários abaixo, ecoa algumas das críticas que povoam as caixas de comentários do trabalho de Anita Sarkeesian em sua série Tropes vs. Women. O motivo do inconformismo varia entre a suposta falta de conhecimento da nova chefe até sua incapacidade, atrelada a seu sexo, também não comprovada.
Além do ódio
Larson-Green terá de enfrentar um dos maiores desafios da marca Xbox: a chegada de uma nova geração de consoles, já marcada por disputas agressivas no mercado. De início, a estratégia anunciada pela companhia foi um videogame com sistemas de DRM bem semelhantes a um PC. O plano era mudar os métodos de empréstimo de jogos e vendas de mídias usadas, além de exigir uma constante conexão com a internet e ter um preço de lançamento mais caro que o concorrente da Sony.
Nas palavras de Mattrick, as mudanças viriam em prol de um novo ambiente para os jogadores, uma experiência que se afasta quase por completo do que vemos atualmente nos consoles. Na prática, as decisões mal aceitas pelo público fizeram com que a Microsoft revisse as suas novas políticas. Atualmente, Mattrick está ocupando o posto de CEO da Zynga, desenvolvedora de jogos sociais como “CityVille” e “FarmVille”.
O objetivo de Mattrick na Zynga, segundo Mark Pincus, fundador da empresa, é ajudar a empresa a realizar seu potencial máximo. O desempenho recente da companhia, que fechou recentemente o estúdio OMGPOP (responsável por “Draw Something”) e finalizou as atividades de algumas de suas divisões, levou o site Dorkly a criar uma carta de apresentação para Mattrick, nos moldes do humor típico do portal.