Seria o Print On Demand o próximo passo na evolução da mídia impressa?
Os suecos da MegaNews acham que sim
Ano após ano pesquisas trazem números alarmantes de como as pessoas estão lendo menos. Se lêem menos de fato eu não sei. Mas que lêem diferente isso é certo. A internet mudou o jeito de ler como Homo Sapiens mudou a vida do Australopitecus. Nada que Darwin já não tivesse vociferado lá em 1859. Mas ao invés de ficar chorando sobre o impresso derramado nas bancas, já era hora de fazer alguma coisa.E que bela coisa a tal da MegaNews fez.
De maneira bem resumida – como os leitores cada vez mais preferem – eles inventaram a revista on demand. Como funciona? Com um sistema de impresão instantânea. Você escolhe o que quer ler entre mais de 200 títulos disponíveis, paga somente pelo que escolheu e em dois minutos está com o exemplar na mão.
Pode ser melhor? O melhor é que pode. Tudo isso pagando cerca de 60% do custo de uma revista “normal”, pois são eliminados os custos de distribuição, do encalhe na banca e da reciclagem do que não foi vendido. Ah, claro. Além de ter o quase mandatório componente do politicamente correto por não derrubar árvores desnecessariamente.
Se isso vai realmente revolucionar a indústria ou pelo menos garantir uma sobrevida aos impressos eu não sei. Mas num momento em que a gente vê a Editora Abril descontinuando revistas como Alfa e Bravo!, qualquer tentativa para mudar o panorama é valida.
Afinal, como bem dizia Charles Darwin:
“Não são as espécies mais fortes que sobrevivem nem as mais inteligentes, e sim as mais suscetíveis a mudanças”.