SXSW 2014: Reinventando a indústria da saúde
O papel da tecnologia no gerenciamento do nosso corpo
No palco: Andy Palmer (Data-Tamer), Scott Stropkay (Essential)
Hoje em dia temos acesso a uma série de aplicativos relacionados à saúde, desde contadores de calorias até medidores de frequência cardíaca. Mas a pergunta logo surgiu: afinal, de quantos aplicativos de saúde precisamos? Somos capazes de gerenciar tudo isso? A conclusão foi rápida: descomplique.
Quando o assunto é tecnologia, as pessoas precisam de simplicidade e foco. Um dos palestrantes contou o caso de desenvolvimento do app Bloodnote, em que os criadores estavam encantados com a solução que eles haviam achado: via bluetooth, a pressão sanguínea do paciente era mensurada e enviada à equipe médica para acompanhamento constante.
Foque nas pessoas que utilizarão a tecnologia e não na tecnologia em si
O aplicativo foi bem aceito, mas o feedback foi bem diferente do que eles imaginavam. as pessoas preferiam escrever todos os dias a pressão sanguínea delas (ao invés de deixar automatizado). Isso lhes dava um senso de pertencimento, de “estou finalmente cuidando de mim”.
Além disso, o que os pacientes consideraram mais interessante na história toda era o fato de ter uma equipe médica fazendo o acompanhamento à distância, independente de bluetooth ou de mensuração automatizada.
Dica que gostei: foque nas pessoas que utilizarão a tecnologia e não na tecnologia em si. Quando alguém poderia imaginar que montar os pacotes de remédio de alguém, como sugere o PillPack faria tanto sucesso?
Pergunta que não quer calar: quando algum aplicativo de saúde vai conseguir reunir todo e qualquer tipo de dado e sugerir algo em cima desses dados? Ex: você ingeriu poucas frutas hoje e seu potássio está baixo. Já pensou em comer uma carambola no jantar?