Seu carro usado está para pegar
Afinal, o que é viral? Dar a denominação “viral” para um vídeo, foto, texto, o faz torna-se um imediatamente? Obviamente que não, mas vivemos discutindo aqui nos comentários do Brain#9 o que pode e o que não pode ser chamado de viral.
Claro que a criação de um viral pode ser estimulada. Existem elementos cruciais, como relevância dentro do universo para qual ele é destinado, principalmente, que podem tornar um arquivo digital em viral.
Mas nada disso adianta sem espontaneidade. Por isso, não é surpresa ver que os grandes virais, que a maioria dos vídeos vistos no YouTube, por exemplo, não são publicidade e marketing, e sim conteúdo produzido espontaneamente.
Quando postei a campanha do Chevrolet Prisma aqui, muita gente se perguntou se a paródia de “We Are The World” podia ser chamada de viral. Eu mesmo questionei o excesso marqueteiro do vídeo. Achei excelente, mas com logomarcas demais aparecendo e que isso prejudicaria o efeito viral da peça.
Porém, nada melhor para saber se algo é realmente um sucesso, se está sendo comentado, do que ele tornar-se objeto de paródia. Se tiver relevância, ganha paródia e quem sabe não entra pra cultura popular.
O viral do Prisma já tem paródia na internet, aproveitando a versão karaokê que o site da campanha disponibiliza. Sendo assim, que tal a GM estimular isso? Ou ela teria medo do que aconteceu com o projeto interativo do Chevy Tahoe nos EUA?
Eu, na minha paranóia constante, deixo uma pulga atrás da orelha imaginar que esse vídeo possa ter sido criado propositalmente. Só pra gerar um novo buzz em torno da campanha, só pra fazer graça, só pra ver se mais alguém brinca de parodiar. Se é mesmo, não sei, mas profissionalmente falando, seria bom acreditar nisso.
| Dica de Bruna Calheiros :*