Leica celebra algumas das fotografias mais importantes feitas nos últimos 100 anos
F/Nazca Saatchi & Saatchi e Stink São Paulo assinam tributo para a Leica Gallery SP
Você sabia que algumas das fotografias mais famosas da história foram feitas com uma Leica? E que muitas outras foram feitas graças a Leica, que tirou as câmeras dos estúdios fotográficos para aproximá-las do mundo real?
Na verdade, quem fez isso foi o fundador da marca, Oskar Barnack, que considerava desgastante sair para fotografar com as tradicionais (e pesadas) câmeras de chapas. Com a ideia criar um equipamento mais prático, ele desenvolveu um protótipo em 1913, que combinava uma caixa de metal a uma lente parecida com a de um microscópio. O modelo evoluiu, no ano seguinte, para a Ur-Leica, considerada o primeiro produto da marca que algum tempo depois se tornou a favorita de grandes nomes como Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, Helmut Newton, Diane Arbus e David Seymour, entre outros.
Toda essa introdução para falar sobre 100 – Um Tributo à Fotografia, filme criado pela F/Nazca Saatchi & Saatchi e produzido pela Stink São Paulo para divulgar a abertura da Leica Gallery São Paulo. E que melhor forma de se fazer isso celebrando não só os 100 anos da marca, mas também todas as incríveis fotografias que foram feitas em função dela?
O filme recria muitas dessas imagens feitas ou não com uma Leica, como é o caso de Raising the Flag on Iwo Jima, de Joe Rosenthal, Migrant Mother, de Dorothea Lange, Rue Mouffetard, Paris, de Henri Cartier-Bresson, Jan Rose Kasmir With Flower, de Marc Riboud, Retrato de Che Guevara, de Alberto Korda, Identical Twins, Roselle, New Jersey, de Diane Arbus, John Lennon and Yoko Ono, de Annie Leibovitz e Self Portrait with Models & Wife, de Helmut Newton, entre outras.
Mas o que torna a Leica uma das marcas favoritas de tantos fotógrafos mundo afora? Alguns diriam que é a qualidade do equipamento e, principalmente, de suas lentes. Para se ter uma ideia, há cerca de 2 anos um protótipo da Null-Serie foi arrematado em um leilão por €2,16 milhões. O modelo de 1923 faz parte do lote de 25 câmeras produzidas para testes, das quais acredita-se que restaram apenas 12. E sim, 80 anos depois, a câmera ainda funciona.
Todas as imagens que ilustram este post foram feitas com uma Leica, algumas clicadas por fotógrafos profissionais e outras por amadores. E levando em conta a história da fotografia até aqui, faz sentido a frase que encerra o filme 100:
“Nós não inventamos a fotografia. Mas inventamos ‘a’ fotografia.”