A Publicidade está passando por uma época de grandes “reciclagens”. Estamos sim passando por uma crise criativa, que já nem é mais recente.
Isso é um problema do Brasil? Não. Eu diria que é um problema do mundo inteiro (menos da Argentina), mas de que por aqui está se tornando cada vez mais acentuada. É claro que existem coisas-lindas-de-deus que saem da curva e dão um show de criatividade e inovação, driblando até mesmo as restrições cada vez maiores impostas pelo CONAR e as reclamações feitas pelos haters de plantão.
Em outras palavras: depois de décadas recorrendo a “zombar” de minorias como recurso criativo, estamos fazendo publicidade de uma forma cada vez mais correta… e morna. Comparando com os tempos em que os publicitários brasileiros traziam vários prêmios internacionais para o país, estamos reaprendendo a criar. (O que é bom!)
O problema é que, enquanto não amadurecemos de novo, estamos caindo em clichês. Criamos algumas fórmulas garantidas e as recombinamos de diferentes formas na esperança de chegar a algo inédito. E isso tem acontecido até mesmo na hora em que não tem cliente aprovando: a de impressionar jurados e conquistar votos.
O vídeo acima mostra que os publicitários continuam criativos. E que, além de tudo, continuam extremamente autocríticos. (O que é ótimo!)