Internautas reagem ao logo da campanha de Hillary – e juram que ele parece com o WTC (!)

Hillary Clinton anunciou no último domingo que irá concorrer à candidatura para a presidência dos EUA no ano que vem. O vídeo de apresentação também ressaltou o novo logo da campanha da possível futura candidata, que traz um H estilizado, com uma seta vermelha apontando para a direita.

Designers foram bem críticos sobre o novo design da campanha de Hillary, apontando-o como ‘amador, juvenil e estático’. A ideia de colocar uma seta apontado para a direita também deu motivos para comparar com a marca do FedEx, que tem uma seta branca embutida no logo.

Apesar das críticas, a marca consegue ser simples e direta, além de subjetivamente passar a mensagem de ‘seguir em frente’, indicada pela seta vermelha. Bem melhor do que a marca anterior usada pela candidata, que concorreu com Barack Obama ao posto de candidato democrata.

I hope Hillary has a logo this time that doesn’t look like they used this cup design as inspiration. #ReadyForHillary pic.twitter.com/j5pFH7BqRk

— Dougie (@Dougggieee) April 12, 2015

E como era mesmo de se esperar, internautas perceberam ‘algo mais’ nesse logo – pararam para reparar em tudo o que ela poderia ter se inspirado, desde a moda com toque mais marítimo, passando por uma piada com o escândalo sobre Hillary ter usado um email pessoal para responder questões políticas, até chegar em uma esquisita (muito esquisita) associação com o 11 de setembro.

Nem o WikiLeaks, que também tem uma seta vermelha em seu logo, perdeu a oportunidade da piada.

Hillary Clinton has stolen our innovative WikiLeaks twitter logo design. Compare: @WikiLeaks vs @HillaryClinton pic.twitter.com/mifka4mXf4

— WikiLeaks (@wikileaks) April 12, 2015

Ainda assim, a professora de ciência política de Dartmouth, Linda Fowler, acredita que trata-se de uma campanha bem sucedida. “Ela conseguiu que vocês [a mídia] falassem sobre o logo da campanha dela, ao invés de focar nas suas roupas e no seu penteado”, provocou ela, lembrando que o jornalismo político pode ser bastante sexista.

E você, leitor do B9, o que achou?