Nem mesmo grandes escritores escapariam das críticas de um cliente
É o que mostram as peças feitas para divulgar o Winston Fletcher Fiction Prize
Escrever não é uma tarefa fácil. Até porque muitas vezes o leitor entende o que quer entender, interpretando as palavras do autor de acordo com sua própria agenda. Mas não para por aí. Quando sua profissão está ligada à escrita – caso dos redatores – é preciso agradar o cliente, descobrir exatamente o que nem mesmo ele é capaz de expressar e colocar tudo aquilo em palavras.
Isso tudo para, em um feedback, descobrir que não era nada daquilo. Não vou mentir: é triste.
Situações como estas, entretanto, podem inspirar impressos divertidos, como os que ajudaram a divulgar o Winston Fletcher Fiction Prize, premiação anual que convoca os redatores a, pelo menos uma vez, escreverem para eles mesmos, não para um cliente.
As peças mostram livros de autores consagrados, como F. Scott Fitzgerald, Joseph Heller e Salman Rushdie, com feedbacks de clientes. A sacada é que todos eles trabalharam como redatores em agências – entre elas Barron Collier, em Nova York, Merrill Anderson, também em Nova York, e na Ogilvy de Londres.
No final das contas, ninguém está a salvo.