Quando pensamos em smartwatches, nos vêm à cabeça o Apple Watch, Moto 360 ou Galaxy Gear, todos eles com telas sensíveis ao toque, como se fossem versões menores de smartphones que usamos no pulso.
Porém, alguns fabricantes estão buscando um caminho diferente, seja mantendo um design clássico de relógios de pulso ou procurando atender deficiências.
Dois smartwatches que se atêm ao tradicional são os suíços Mondaine Helvetica e Whitings Activité. Eles continuam a ser bons e velhos relógios de ponteiro, mas com as funcionalidades de pulseiras activity tracker como a Fitbit, Nike FuelBand e Jawbone UP. Os relógios medem suas atividades, como passos caminhados e batimentos cardíacos, e comunicam-se com apps específicos em seu smartphone. Eles também trazem um ponteiro a mais: um contador de 0 a 100%, que vai se completando conforme você atinge suas metas definidas no app.
Outro uso mais inovador de um smartwatch é o Dot. Voltado a deficientes visuais, o Dot é um pequeno tradutor de braile no pulso. Comunicando-se com o smartphone, ele permite ao deficiente ler em braile as mensagens recebidas no smartwatch, ao invés de ouvir pela conversão de voz em texto do smartphone. Assim, o deficiente visual tem sua privacidade preservada com a ajuda do Dot. Além disso, o Dot pode transmitir em braile outras informações, como alarmes e direções de um mapa. Veja o vídeo conceito do Dot:
Parece que começou realmente a corrida dos smartwatches para trazer diferenciais mais palpáveis, não se limitando mais a meras reproduções em menor escala de tudo o que já pode ser feito em um smartphone.