A ~magia da TV~ (ou, no caso, do blog e do vídeo no YouTube) esconde o trabalho que é levar este belo conteúdo até vocês. E algumas situações são bastante tensas.
Veja, por exemplo, o período que passamos na Expo 2015: apesar de estarmos na Itália, mais especificamente na terra que presenteou o mundo com o risoto e com o negroni, passávamos de 10 a 12 horas por dia percorrendo os pavilhões. As refeições tinham que ser feitas ali mesmo, entre um take e outro, em pratinho e com talheres de plástico. Em vez de belos risotos preparados na hora, tínhamos que nos contentar com pizza frita ou potinhos com comida típica de todo o mundo. Seria lindo se não fosse, enfim, na Itália.
Para piorar, a atual cotação do Euro (para fins de registros históricos, a aproximadamente R$4,50) não permitia grandes extravagâncias. E tais marmitinhas nunca saíam por menos de 10 euros, o que nos fez pechinchar para sobreviver. Percorremos então os pavilhões do Brasil, da Argentina, do Vietnã, da Eslováquia, do Japão, dos Estados Unidos e tantos outros com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça: comer e viver com pouco na Expo.
O resultado você confere no vídeo acima. Quem ofereceu o melhor custo-benefício?