Adidas diz que não encerrará patrocínio de atletas caso eles se revelem LGBT
Nova cláusula no contrato diz que marca 'adere aos princípios da diversidade'
Patrocinar grandes atletas é uma maneira de uma marca ligada a esportes ganhar destaque no meio – e é por isso que muitas marcas o fazem. O atleta ganha e a marca também. A Adidas, a segunda maior marca nesse meio, ganhou alguns pontos na semana passada ao anunciar uma mudança nesse tipo de contrato. A marca adicionou uma cláusula que diz que o patrocínio com atletas não será modificado ou terminado caso eles se revelem gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais.
A Adidas já patrocina diversos atletas que são notoriamente não-héteros, como por exemplo o mergulhador britânico Tom Daley (da foto acima) e a boxeadora Nicola Adams. A adição dessa cláusula aconteceu porque em diversos países um funcionário pode ser demitido de uma empresa caso ele revele não ser heterossexual. Com uma cláusula assim, a Adidas mostra que está, como o resto do mundo, evoluindo seu pensamento e apoiando ainda mais a diversidade.
A nova cláusula diz “Adidas reconhece e adere aos princípios da diversidade, pois isso é uma parte central da filosofia do grupo Adidas. Portanto, Adidas garante que este acordo não será nem rescindido ou modificado caso o atleta se revele para o público como um membro da comunidade LGBT”.
Sua principal concorrente, a Nike, também patrocina desde 2013 grandes atletas que são parte da comunidade LGBT. Mas não está claro se os contratos com eles contém uma cláusula assim ou não.