Nova campanha de Always pede por maior representatividade feminina nos Emojis
Ser “noiva” não é um esporte, nem uma profissão
Em uma nova iniciativa da popular campanha #LikeAGirl, que começou em 2014 e teve uma sequência no ano passado, Always quer mudar a falta de representatividade feminina nos emojis.
Uma pesquisa feita com garotas de 16 a 24 anos, revelou que 82% delas utilizam emojis todos os dias. 7 em cada 10 usam várias vezes por dia. Com uma estimativa de que as mulheres, ao redor do mundo, enviam mais de 1 bilhão de emojis por dia.
Mas tem um porém: eles são estereotipados na maneira como representam o sexo feminino. Mulheres vestem rosa, pintam as unhas e vestem fantasia de coelhinha. Na seção de trabalho e esportes, nenhum é ilustrado por uma mulher, por exemplo. A não ser que você considere “noiva” uma profissão.
No vídeo acima, meninas dão ideias de como poderiam ser os novos emoji: uma mulher tocando bateria, lutando, executiva, jogadora de futebol e até, quem sabe, uma “super badass”.
A P&G já procurou a Unicode Consortium, organização que controla a padronização dos emojis, para solicitar mudanças na representatividade feminina. Eles não fizeram promessas, pois alegaram que o foco no momento é expandir a diversidade cultural, com cores de pele, grupos familiares e localizações geográficas. Porém, uma amostra mais completa de gêneros está nos planos futuros.
A criação é da Leo Burnett.