SXSW 2017: Segundo dia de uma virgem no festival
O dia que a mesma se entregou. E sem sacrifício algum
Esse foi o dia de hoje. Você pode não ter lido meu post de ontem, mas ontem, no meu primeiro dia de festival, sofri um pouquinho nas escolhas e filas e tal. Isso é passado, amigo. Isso é distante. Não me lembro que festival era aquele. E se fiquei em fila, elas faziam parte de uma penitência necessária para o paraíso. O paraíso do… conhecimento!
Hoje, já olho para fila com um pouco de indiferença e para os que estão atrás de mim como se eles merecessem: chegaram atrasados, aguardem, esperem, entrem depois. Isso tudo para dizer em letras cheias: minhas escolhas foram certas.
Comecei encarando o fato de que teremos que encarar o fato de que não vamos mais escolher mais nada. Ou vamos achar que estamos escolhendo tudo, quando, na verdade, estão escolhendo pela gente.
Meu primeiro painel foi com o Dr. Dieter Zetsche e o Edzard Overbeek (Here), sobre o tema “Future of Autonomous Driving: Master the Map”.
Eles falaram que no futuro, mas logo ali na esquina, pode ser que seu carro antecipe suas decisões de maneira mais inteligente, econômica e totalmente personalizada. Seu carro atualizando dados, mapeando rotas em tempo real e sabendo em qual padaria você compra pão todos os dias. E lembraram que a indústria automobilística já está investindo em mapas 3D, 4D pois sabe que num futuro próximo, ali na esquina, não daremos conta mais de um visual 2D para mapeamento em função da necessidade de vias aéreas. Sim, amiguinhos, os drones.
“Se agarre a qualquer coisa para chegar de um ponto A até o B” – Casey Neistat
Depois disso, corri para o keynote momento lagriminha nos olhos. Confesso que até hoje ao meio-dia eu não era muito amiga da Jill Solloway. Mas saí da palestra querendo passar o fim de semana na casa dela. Ela falou sobre o motivo de não ter muitas mulheres diretoras no mercado, sobre a própria mudança pessoal que passou para se posicionar e deu dicas de como o diretor no set pode ser um “Space Holder”. Terminou quase se desculpando por ter dividido a plateia entre apenas homens e mulheres, se limitando a um discurso de gênero binário, e dando como ultimo conselho, ou “ferramenta de direção”, o espaço para a alma. Espaço para arte.
Por último, fui ver o Casey Neistat falar sobre sua carreira. Um showman no palco com mais de um bilhão de views no YouTube. Influencer dos mais poderosos, talvez o mais, que contou que resolveu abraçar esse mundo de nova audiência sem ter ideia do que estava fazendo. Começou seu discurso falando sobre a “Tharzan Theory” – se agarre a qualquer coisa para chegar de um ponto A até o B – e terminou com a mensagem do seu ultimo filme produzido para Samsung: “Do What You Can’t”.
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Esse conteúdo é oferecimento da Apex-Brasil, que divulgará durante o SXSW 2017 a campanha Be Brasil, uma narrativa envolvente que promove um Brasil confiável, inovador, criativo e estratégico no mundo dos negócios. Saiba mais em www.bebrasil.com.br/pt