Spotify nega usar artistas falsos em suas playlists
Acusações dizem que a empresa cria seus próprios artistas a fim de não pagar royalties
O Spotify se posicionou sobre as denúncias que vem recebendo sobre utilizar artistas falsos em suas playlist. A empresa negou as acusações e garantiu que paga os devidos royalties para todas as músicas.
A suspeita de que o Spotify tem dado “um jeitinho” para diminuir os gastos com o pagamento de royalties das músicas surgiu no ano passado pelo Music Business Worldwide. A acusação é que a empresa cria artistas falsos para preencher playlists populares.
Ao contratar produtores musicais para criarem faixas específicas para a empresa, o Spotify paga um valor fixo a eles e detém os direitos autorais, não precisando, assim, pagar os royalties dessas músicas.
Para não levantar suspeitas, as faixas seriam creditadas a artistas que parecem não existir fora da plataforma de streaming, como aponta o The Guardian.
As músicas seriam utilizadas principalmente em listas com temas “sem vocal”, como a “Músicas para Concentração” ou “Sono Profundo”.
Royalties
Por não ter os direitos autorais sobre as canções de cada artista (o que cabe às gravadoras), o Spotify precisa pagar roayalties a cada execução de uma música.
A maior parte dessas músicas é ouvida através de playlists temáticas, como as já citadas, criadas pela própria empresa ou pelos usuários.
Como o gasto é alto, mesmo existindo há 10 anos, acredite, o Spotify não dá lucro.