Rock in Rio 2017: um festival quase perfeito

Rock in Rio 2017: um festival quase perfeito

Com tamanho três vezes maior, ainda fica devendo na diversidade do lineup

por Soraia Alves
Rock in Rio 2017
Imagem: Foto: I Hate Flash

O Rock in Rio agora é, definitivamente, um festival gigante. Não que ele já não fosse grande antes, mas com a mudança da Cidade do Rock para o Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, o evento ficou três vezes maior. Mesmo assim, a disposição das atrações no local deixa possível conferir tudo o que o festival oferece ao público, contanto que a pessoa esteja disposta a andar bastante e não queira assistir nenhum show da grade.

Com um recorde de marcas e patrocinadores, o que não faltou foram ações integrando produtos e público. As marcas que apostaram em levar algo para o festival tiveram um ótimo retorno, visto que as filas para participar de qualquer ativação estavam sempre lotadas.

E teve de tudo: brindes, shows exclusivos, penteados e maquiagem feitos na hora, selfies especiais, parque de diversão, e tantas outras coisas que fizeram o público não apenas interagir, mas também consumir, algo bem visível no stand da Maybelline, por exemplo, que oferecia make express além de muitos produtos e lançamentos da marca.

As empresas que apostaram em brinquedos como atração, caso do Ipiranga e sua montanha-russa, o Itaú e a roda-gigante, e a Heineken e sua famosa tirolesa tinham um esquema bem bacana de agendamento. Já que essas atrações são bem disputadas, esse foi um jeito de não fazer as pessoas perderem tempo demais em filas e ainda assim aproveitarem o brinquedo.

Com o agendamento feito, o interessado sabia o horário que deveria voltar ao brinquedo para curtir. E foram muitos interessados, com cerca de 40 mil pessoas passando pela montanha-russa, e mais de 57 mil pela roda-gigante.

Foto: I Hate Flash

Já as marcas que apostaram em seus próprios palcos, como Itaú e Doritos, não só apresentaram uma ação diferente, mas conseguiram atender, mesmo que singelamente, um pouco do apelo popular que deseja mais diversidade no Rock in Rio. O Itaú escalou Pabllo Vittar como grande atração no primeiro fim de semana, enquanto os Raimundos fecharam o domingo de encerramento do evento. Ambos os shows levaram muita, mas muita gente para o stand-palco, superando até mesmo shows em palcos como o Sunset.

Isso serve para reforçar o pedido por uma renovação no lineup não exatamente ultrapassado, mas repetitivo do festival. Se tivemos um ponto altíssimo com vinda do The Who e a escalação de Lady Gaga (quase!), as outras atrações principais já passaram pelos palcos do festival nas últimas edições.

Sabemos que a intenção do Rock in Rio é se manter como o maior festival do Brasil, e para isso, é preciso manter a média de 100 mil ingressos vendidos por dia. Sendo assim, também é necessário manter atrações que garantam essas 100 mil pessoas por dia. Mas será que só Guns N’ Roses, Bon Jovi e as mesmas escalações de sempre conseguem isso?

Arena Game XP

Arena Game XP foi um destaque riquíssimo dentro do Rock in Rio. Dividida em duas partes, o espaço trouxe tecnologia e inovação para o festival, bem além dos drones que são a paixão do Roberto Medina que, se pudesse, colocava drone em tudo.

Playstation, Microsoft, Nintendo, DC Comics, NBA e Oi eram algumas das marcas com stands, jogos e ações na Arena. Era tanta coisa a ser vista e curtida que seria bem fácil passar o dia todo ali. E foram mais de 360 mil pessoas a passarem pelo local.

Foto: I Hate Flash

Um dos pontos altos da Game XP aconteceu no sábado 24, com a Invasão Star Wars, um show especial que reuniu música com o DJ Elliot, Andreas Kisser (Sepultura), Lucas e Moisés Lima (Família Lima), além do droide BB-8 (que tombou e perdeu a cabeça) e a apresentação do trailer de “Star Wars: Os Últimos Jedi”. Foram 1.500 pessoas na arena, todas filmando e fotografando cada momento da ação.

A Game Xp, por sinal, será um evento anual no Rio de Janeiro.

Foto: I Hate Flash

Um gigante que funciona

O que chamou positivamente a atenção no Rock in Rio 2017 foi o bom funcionamento em tudo: entrada, locais de alimentação, banheiros, ações… As filas, que obviamente sempre existirão em um evento com 100 mil pessoas, não demoravam tanto, e a limpeza de banheiros e lixeiras era feita com uma frequência louvável.

De problema, só a saída muito pequena para tantas pessoas ao mesmo tempo. Algo bem simples de ser solucionado na próxima edição, com a abertura de mais portões de saída.

O Rock in Rio também poderia seguir o estilo de outros festivais, principalmente europeus, e adotar o esquema de acampamento para o público. Com ginásios tão grandes dentro do Parque Olímpico, o evento poderia utilizar um esquema parecido com o da Campus Party.

Além de proporcionar uma nova experiência a que resolvesse aderir ao acampamento, a facilidade de transição entre estadia e festival, com certeza geraria menos cansaço às pessoas que encaram mais de um dia na Cidade do Rock. Também poderia ser uma opção financeiramente mais vantajosa, já que alternativas como o ônibus primeira classe saía por R$ 100,00.

A edição 2019 já está confirmada, com Roberto Medina querendo desenvolver uma área “dedicada à cultura da favela”, que até ser bem explicada parece um tanto polêmica. A promessa é de que haja também uma maior diversidade no lineup, mas isso a gente só acredita vendo.

Até lá, ficam as lembranças de uma ótima edição 2017, de um festival que falta pouco para ser perfeito!

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