Daytum e Life Data
Desde que conheci o audioscrobbler lá em meados de 2005, que logo se transformou em Last.FM, eu passei a curtir muito ver estatísticas sobre hábitos pessoais e principalmente data visualization.
Quando comecei a ter uma noção visual sobre tudo o que eu escuto, meu gosto ganhou valor, simplesmente por conseguir comparar e me relacionar ao gosto dos outros. E isso meio que trai a máxima de que gosto não se discute.
Por aí vi uma série de pessoas que começaram a compilar seus gostos e hábitos, muitos através das redes sociais e alguns chutando o balde e gerando estatísticas lindas e assustadoramente completas sobre suas vidas.
Feltron annual report, quase um livro de infográficos sobre o ano do cara, vale a visita.
Há um tempo, através do próprio Feltron conheci o Daytum, que é um site que se compromete a juntar essas informações do seu dia-a-dia para você. Na época era fechado pra convidados e estava em fase de testes. Esqueci completamente dele, e hoje, assistindo a apresentação, imperdível por sinal, do Google para AdWeek (via Adivertido) vejo o Daytum por lá e descubro que ele está aberto.
O site melhorou muito do que era, e já conta com versão mobile e atualizações via Twitter – escrevendo com os termos que o site orienta.
Fiquei bem curioso em testar pra conseguir esse overview das minhas atividades e hábitos.
Hoje, o Twitter virou um verdadeiro histórico de hábitos coletivos, que influenciam o comportamento de toda a sua rede de relacionamentos e tudo mais. Super interessante integrar isso com sua vida real.
A conclusão? Provavelmente as pessoas sentem cada vez mais a necessidade de tornar experiências reais em conteúdo digital e compartilhável. Seja por autruismo ou aspiração social. Obviamente essa é uma análise ultra rasa e pessoal.
O que vc acha disso? Comente aí.