As seis mulheres mais poderosas da tecnologia
No Brasil, mulheres representam apenas 20% dos profissionais de TI
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), as mulheres representam apenas 20% dos profissionais de TI no Brasil.
O fato de a área de tecnologia ainda ser composta majoritariamente pelo gênero masculino é observado não apenas no Brasil, mas de forma global.
O estudo Diversity in Tech 2017 avaliou a participação feminina no quadro de funcionários em algumas das gigantes da tecnologia, como a Microsoft, onde somente 26% do quadro de funcionários são mulheres.
Facebook e Instagram possuem 35% da participação feminina em seus times. Já o Linkedin e o Google apresentam 42% e 31%, respectivamente.
Outro estudo, o Women in Tech 2018, também aponta um cenário pouco animador. Dos 14.616 desenvolvedores de software que responderam à pesquisa, pouco mais de 10% eram mulheres. A maioria ocupando cargos juniores, mesmo estando na faixa dos 25-34 anos.
Para animar um pouquinho, o mesmo relatório aponta que as jovens de hoje estão 33% mais predispostas a estudar ciência da computação do que as nascidas até metade dos anos 80, mostrando que a tecnologia está despertando maior interesse nas meninas, mesmo diante do pouco estímulo de brincadeiras que não se refiram à habilidade de cuidadora.
Para mostrar que mesmo com esses quadro quase nada inspirador, o Cuponation, plataforma de descontos online pertencente à alemã Global Savings Group, listou as seis mulheres icônicas na área de tecnologia citadas pela revista Forbes em 2017.
Sheryl Sandberg
A poderosa ocupa a primeira posição na lista “Mulheres Mais Poderosas na Tecnologia”, da Forbes. Com uma carreira promissora, Sheryl assumiu em 2008 o posto de COO do Facebook, sendo anteriormente a vice-presidente de vendas globais no Google. Ela ainda possui dois livros de sucesso que discutem a diferença entre gêneros e resiliência.
Susan Wojcicki
CEO do Youtube desde 2014, Susan possui um forte comprometimento com a diversidade: aumentou de 24% para 30% a contratação de mulheres. A americana negociou a compra do Youtube pelo Google em 2006 por US$ 1,65 bilhões. O valor estimado da plataforma hoje é de US$ 90 bilhões.
Ginny Rometty
Foi em 2012 que a IBM teve a sua primeira CEO mulher. Ginny é cientista da computação e tem grande destaque por ter tomado à frente nas soluções de análise e armazenamento em nuvem, o que compensou o declínio enfrentado pela empresa com as licenças das soluções tradicionais.
Meg Whitman
Margaret Cushing Whitman foi a primeira CEO mulher da HP, de 2011 até 2015. Carregava em sua alta bagagem duas grandes instituições americanas – Harvard e Princeton – além de gigantes como Walt Disney Company e DreamWorks. Agora é CEO da startup NewTV.
Angela Ahrendts
A americana é vice-presidente de vendas no varejo da empresa mais valiosa do mundo, a Apple. Deixou o argo de CEO na gigante de moda Burberry para encarar outros desafios na empresa de Steve Jobs, liderando times das lojas online e mais de 497 pontos de venda ao redor do mundo.
Safra Catz
A israelense é CEO de uma das gigante da tecnologia, a Oracle, desde 2014. Carrega o título de CEO mulher mais bem paga dos Estados Unidos. E sua influência também reflete no campo político, no qual já foi cogitada para atuar na administração do presidente do país.