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Motoristas de Uber são considerados freelancers e não funcionários da empresa
Motoristas discordam alegando que a empresa é extremamente controladora
Segundo o juiz federal Michael Baylson, dos Estados Unidos, os motoristas de Uber devem ser considerados freelancers da empresa por serem contratados de forma independente, e não empregados que prestam serviços em período integral.
Para o juiz, a Uber não exerce controle suficiente sobre os motoristas para ser considerado seu empregador. Os motoristas trabalham quando querem e são livres para fazer o que querem entre as corridas.
Um porta-voz da Uber disse que a empresa está “satisfeita” com a decisão do juiz.
A Uber realmente classifica seus motoristas como contratados independentes, argumentando que cada um está no negócio por si mesmos e, portanto, a empresa não tem a obrigação de arcar com benefícios tradicionais aos funcionários formais, como horas extras, proteções de salário mínimo e seguro-saúde.
Alguns motoristas, porém, contestam essa classificação dizendo que o algoritmo da empresa exerce controle excessivo sobre suas vidas e do quanto eles trabalham.
Até hoje, quase toda as ações de motoristas contra a Uber em relação ao vínculo empregatício foram, basicamente, arquivadas. Em 2016, a Uber concordou em acertar duas ações coletivas que desafiam com motoristas num valor de até US$ 100 milhões, mas um juiz federal rejeitou o acordo, dizendo que não era adequado.