Facebook testa cobrança de assinaturas para grupos
Mais liberdade para os administradores (e o Facebook) rentabilizarem o conteúdo
Em comunicado simpático na tarde de ontem (20), o Facebook anunciou que pretende ajudar mais os criadores de sua plataforma. Para isso, encontrou uma nova forma de cobrar pelas informações que circulam em seu site. A empresa de Zuckerberg irá lançar um projeto teste que permite a administradores de grupos cobrarem por seu conteúdo internamente, com subscrições mensais.
Por enquanto, o projeto foi liberado para uma faixa de administradores similares. Além de ativos e com grandes comunidades criadas, esses grupos compartilham informações úteis, como dicas para ingressar na faculdade, listas de compras para casa, planejamento de marmitas semanais, etc.
Para o Facebook, a ferramenta irá trazer mais liberdade aos criadores, com ferramentas internas exclusivas. Sua proposta é tornar o controle sobre a monetização do conteúdo mais prática e simples. Em vez do administrador ter vários grupos (para seguidores que pagam pelo seu serviço ou não), como acontece hoje em dia, eles poderiam concentrar esse empenho de maneira única. Ou seja: em vez de utilizar serviços externos, tudo pode acontecer dentro do Facebook.
Por enquanto, os administradores poderão cobrar de US$ 4,99 a US$ 29,99. Para os usuários, as inscrições podem ser feitas ou canceladas com facilidade, tanto para iOS como Android (o uso de desktop não foi citado). O Facebook não vai tirar nenhuma parte desse valor para “manutenção” – pelo menos até a ferramenta sair da fase de testes.
OUTRAS FORMAS DE APOIO
Todo o conteúdo tem seu preço. Para quem vive essa rotina de criação, qualquer forma de tornar mais eficiente a forma de monetização do seu trabalho é uma grande vantagem. Apesar da ideia do Facebook buscar a facilidade, existem outras formas de você apoiar seu criador favorito fora da plataforma.
No Brasil, muitos artistas usam sites específicos para listar valores e recompensas, como o Patreon ou Apoia-se. Atualmente, a maior campanha de financiamento coletivo do Brasil mora neste último. Além disso, projetos com metas específicas podem ser patrocinados via Kickstarter, Vakinha ou Benfeitoria. Para quem segue perfis específicos, como gamers, existe meios diretos de demonstrar apoio aos criadores, como no Twitch. E, caso você não tenha nada no bolso, ainda pode pagar um café para seu artista favorito.