Spotify é processado por discriminação de gênero
Ex-funcionária relata exclusão de mulheres e assediadores sendo promovidos
Uma ex-executiva de vendas do Spotify, Hong Perez, está processando sua ex-empresa por discriminação de gênero. O chefe de vendas de Perez, supostamente, dava maior bonificação para os homens, além de aplicar punições brandas em casos de assédio sexual. Hong Perez descreveu o ambiente de trabalho como hostil, principalmente por culpa de seu ex-chefe de vendas, Brian Berner.
Perez alega que Berner levou apenas empregados do sexo masculino para uma viagem para o Festival de Sundance em 2016 e 2017. Ela diz que funcionários falaram sobre “uso de drogas” nessas viagens e alegam que um dos rapazes entrou em uma briga. Ela afirma que essas viagens excluíram mulheres mais velhas, mesmo que elas estivessem com melhor desempenho em seus cargos.
No processo, Perez também alega que um executivo do Spotify foi promovido logo após receber advertências por assédio sexual. No depoimento, Hong Perez afirma que esse mesmo executivo comemorou a promoção levando os rapazes do departamento de vendas para um clube de strip-tease. Foi registrada ainda a preocupação da ex-funcionária do Spotify com pessoas em cargos importantes da empresa que demonstravam ter avaliações diferentes dependendo do gênero do funcionário.
Um porta-voz do Spotify comentou o processo com a Variety: “No Spotify, não toleramos discriminação de qualquer tipo em qualquer nível. Embora não possamos comentar os detalhes específicos de um litígio pendente, essas alegações são sem fundamento”.