#QuemProcuraCura: conheça histórias de cura e o porquê do diagnóstico precoce ser importante

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Em setembro, o Mamilos visitou, a convite da GE Healthcare, o Hospital de Câncer de Barretos – recentemente renomeado de Hospital de Amor (HA) – para conhecer diferentes histórias de mulheres que derrotaram o câncer de mama. A escolha do Hospital de Amor é simples: foi o primeiro centro de saúde especializado no tratamento e prevenção da doença do Brasil, e atende centenas de pessoas de todo o país todos os dias.

A reputação do hospital não foi construída à toa. Fundado há 50 anos, a organização possui uma estrutura de ponta, com tecnologia avançada e um quadro de funcionários dedicados que buscam materializar o desejo e a missão de dar o melhor tratamento possível às pessoas, ao mesmo tempo em que se cria uma comunidade cuja rede de apoio só fortalece o combate ao câncer.

Da arquitetura aos procedimentos, dos aparelhos de última geração da GE Healthcare às pessoas, tudo no Hospital de Amor é feito para criar uma experiência humanizada. Além disso, o HA dispõe das técnicas mais avançadas da medicina contemporânea e disponibiliza para a população mais carente sem qualquer custo. É impossível não ser contagiado pelo ambiente, já que o orgulho de fazer parte do projeto transborda no olhar e na fala de cada funcionário.

Além de todo o esforço de conscientização, que ganha visibilidade durante o Outubro Rosa, a experiência potente dessa comunidade merece ser compartilhada, e para isso, vamos contar a trajetória de três mulheres que superaram o câncer de mama.

É preciso diminuir o medo, quebrar o tabu e aumentar o conhecimento para proteger e lutar melhor contra essa doença, que deve atingir cerca de  59 mil mulheres só este ano no Brasil, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

O diagnóstico

Embora muitas pessoas neguem a importância do procedimento, os exames de rotina são fundamentais na descoberta precoce do câncer de mama, fundamental para aumentar as chances de cura.

É o caso de Iara, auxiliar administrativa da internação cirúrgica do Hospital de Amor, que conhecemos durante a visita. Ela descobriu a doença durante um exame de rotina. “Eu estava em um dia normal de trabalho quando decidi ir até a prevenção fazer a mamografia, porque já estava na hora”, conta ela; “Quando a enfermeira bateu a primeira chapa, ela detectou câncer na hora”. Iara lembra que o impacto da notícia foi devastador.

“É um turbilhão de perguntas, um turbilhão de dúvidas, um turbilhão de respostas que a gente teme ao mesmo tempo não tem, e que a gente quer ter e buscar. A vida muda por completo, você sabe que vai ter que seguir um tratamento muito sério e obter a cura”, conta.

Embora o INCA afirme que o câncer de mama acontece com maior regularidade em mulheres com mais de cinquenta anos, ele também pode aparecer em mulheres mais jovens. Foi isso que aconteceu com Jussara, funcionária do setor de endoscopia do Hospital do Amor, que descobriu a doença quando tinha 36 anos.

Acreditando a princípio que fosse um caso de fibroadenoma (um tumor de mama não cancerígeno que ocorre com mais frequência em mulheres jovens), seu médico só detectou  a doença depois de pedir os exames de ultrassonografia e mamografia. “Quando fiz o ultrassom, o médico pediu uma biópsia porque já suspeitou , e deu o tumor”, conta.

Das recordações daquele dia, Jussara lembra o quanto foi difícil aceitar a notícia de que ela tinha câncer de mama e que precisaria de tratamento: “No fundo você sabe, só que você não quer acreditar”, relata.

Este sentimento é uma sensação que também passou pela cabeça de Onilda, assistente financeira do Hospital de Amor, quando ela descobriu a doença. Diagnosticada nos anos de 1970, ela fazia exames de acompanhamento há dez anos por conta de um problema na mama. Um dia, durante esses exames, foi informada que precisaria passar por uma cirurgia para retirar o câncer. Como ela acompanhava de perto as histórias de pacientes com a doença, o choque foi imediato. “Eu nunca pensei que um dia isso fosse acontecer comigo”, diz.

Ainda que as dores da descoberta sejam profundas, as três entrevistadas concordam, porém, que o diagnóstico precoce é um passo importante para a cura, contrariando a fala comum de quem procura, acha”.

Para Jussara, é especialmente importante não incorporar este pensamento: “Faça os exames, faça a prevenção, porque quanto mais cedo você obter este diagnóstico, mais chance de cura você tem”, diz.

“Eu digo para as mulheres que não querem fazer o exame que isso é a pior coisa que elas estão fazendo para sua vida, pois estão se negando ao tratamento e a obter a cura” afirma Iara. “Quem procura acha e quem acha, cura!”, diz Jussara.

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