Amazon começa a investir em energia solar e programas de reciclagem
Apesar das novas iniciativas, empresa ainda faz muito pouco pelo meio ambiente na comparação com rivais como o Google e o Facebook
A Amazon anunciou hoje dois novos projetos para reduzir seu impacto ambiental. A primeira iniciativa é um investimento de US$ 10 milhões no Closed Loop Fund, um fundo de investimento dos Estados Unidos com ação focada no financiamento da economia circular.
Com o investimento, a Amazon pretende investir na reciclagem interna, com destaque para a enorme quantidade de papelão usada por ela todos os dias, principalmente nos Estados Unidos. Com o Closed Loop Fund, a Amazon quer contribuir para o financiamento de infraestruturas de reciclagem para as cidades.
A segunda iniciativa é um projeto de energia solar que fica no Reino Unido, e que permitirá à Amazon instalar 20 megawatts de painéis solares para ajudar os centros de atendimento de energia em toda a região.
A empresa ainda assinou um acordo garantindo que comprará certificados de energia verde suficientes para garantir que 100% de todos os edifícios no Reino Unido sejam compensados por fontes renováveis.
Em seu comunicado, a empresa de Jeff Bezos observa que quase metade de todos os americanos não tem acesso a coleta seletiva de lixo, resultando em inúmeras toneladas de papelão e outros materiais reutilizáveis indo para aterros sanitários.
“Esse investimento ajudará a construir as capacidades locais necessárias para tornar mais fácil para nossos clientes e suas comunidades reciclar e aumentar a quantidade de material reciclado em todo o país”, disse Dave Clark, vice-presidente sênior de Operações Mundiais da Amazon, em um comunicado.
Apesar das novas iniciativas, a Amazon ainda “faz muito pouco pelo meio ambiente” em comparação com outras empresas, como Google, Apple, Facebook e Microsoft, que já têm trabalhado há anos em um compromisso 100% renovável, que envolve a neutralização das operações globais por meio de investimentos em energia renovável e a compra de certificados de energia verde para compensar a demanda.
A Amazon, inclusive, tem sido frequentemente criticada pelo Greenpeace pela falta de transparência de seus dados referentes ao uso de energia.