Comercial “intenso demais para a TV” da Volkswagen é banido da Austrália por ser… intenso demais

A Volkswagen lançou nos últimos dias e nas redes sociais um novo anúncio que tinha como proposta mostrar como o novo modelo de carro da empresa – o Amarok V6 – era “irado demais” para a televisão lidar. Criação da DDB Australia, o comercial de um minuto preparado para o mercado australiano brincava que o nível de incrível do veículo era tão alto, mas tão alto que a TV não seria capaz de abarcar a potência, “cortando” diversos segmentos e reproduzindo várias passagens com maquetes e caras e bocas do “diretor” da peça.

O problema é que, bem, aparentemente o vídeo em si era demais mesmo para ser veiculado no meio, pois ele foi proibido de ser veiculado nos canais australianos por violar o código nacional de regras de publicidade do país. De acordo com o documento liberado pelo Ad Standards da Austrália (que você pode ler na íntegra aqui), após reclamações a entidade determinou que o comercial deveria ser descontinuado por conta do risco de encorajar alguns motoristas a realizarem ações perigosas às suas vidas.

“Ainda que o anúncio conte com elementos fantásticos, o retrato do veículo começando a ultrapassar os limites da estrada é um cenário realista que pode constituir uma direção perigosa e imprudente” afirma a decisão da Ad Standards, que também considera que existem as mesmas mensagens para o retrato do motorista escolhendo abandonar a estrada.

Embora tenha contestado as reclamações afirmando que a peça só conta a história de um diretor com uma visão irreal e bastante imaginativa para um anúncio de um carro impressionante, a Volkswagen já respondeu à decisão dizendo que a peça foi removida dos seus canais e será reeditada para ser exibida à partir de hoje na TV australiana. Já o CCO da DDB Australia, Ben Welsh, foi mais bem humorado em entrevista ao Mumbrella sobre o caso: “Apesar dos esforços para respeitar os códigos de publicidade, aparentemente o Amarok V6 ainda é muito poderoso para a TV”.

Você pode conferir o comercial na íntegra – e tirar suas próprias conclusões sobre o caso – acima, no início deste post.