Para o Dia Internacional da Mulher, Pão de Açúcar destaca o trabalho sustentável das mulheres Baniwa
Elas cultivam com exclusividade a pimenta Jiquitaia Baniwa, contribuindo para a geração de renda e o desenvolvimento de toda a região noroeste do Amazonas
“Mais forte que a pimenta Jiquitaia, só as mulheres Baniwa“. Com esse mote, o Pão de Açúcar apresenta sua campanha para o Dia Internacional da Mulher, que mostra o protagonismo das mulheres do povo indígena Baniwa. Elas cultivam com exclusividade e de forma sustentável a pimenta Jiquitaia Baniwa, contribuindo para a geração de renda e o desenvolvimento de toda a região noroeste do Amazonas.
O fruto dessa produção já está à venda em 7 lojas do Pão de Açúcar, na cidade de São Paulo, com a previsão de expansão para outras unidades em breve, e está inserido dentro do programa “Caras do Brasil”, que busca valorizar alimentos e produtos sustentáveis feitos por pequenos produtores nacionais. A renda obtida com a venda da Pimenta Jiquitaia é repassada para cerca de 80 produtoras e gerentes das Casas da Pimenta, que formam uma rede de unidades de beneficiamento em comunidades da bacia do Rio Içana.
A campanha da marca, produzida em parceria com a agência BETC/Havas, aproveita a chegada da pimenta Jiquitaia Baniwa às gôndolas da rede para contar essa história em detalhes com um filme. A peça mostra um retrato do dia a dia das mulheres indígenas Baniwa, com o cultivo da pimenta, o processo produtivo e o caminho percorrido para que os produtos cheguem até as gôndolas das lojas em São Paulo.
“Queremos mostrar que não vivemos o Dia da Mulher ou o mês da mulher. Esse é um Tempo de Mulheres. Por isso, apresentamos uma história real, de mulheres que estão liderando sua comunidade e disseminando a cultura indígena, todos os dias. E o Pão de Açúcar, que há anos promove essa parceria, tem legitimidade para falar do tema”, comenta Mônica Moraes, diretora executiva de Marcas & Negócios, da BETC/Havas.
Os Baniwa são um povo indígena de língua Aruaque, com uma população estimada de 15 a 18 mil pessoas. Vivem em cerca de 200 comunidades e sítios, como parte do complexo cultural do noroeste amazônico, nas cabeceiras da bacia do Rio Negro, entre Brasil, Colômbia e Venezuela. No Brasil, os Baniwa estão em 95 comunidades e sítios que abrigam entre 7 a 8 mil pessoas.